segunda-feira, 4 de abril de 2011

Strength


Queria ter,dentro de mim, uma força repristinada. Que se enaltecesse num ápice e estrangula-se a minha dor, mas, na sua vez, tenho uma bolha de sabão, que desvanece ao mais suave sopro. E quando, momentaneamente, ninguém lhe sopra, sou eu própria, que a destruo. Não te quero, força. Não me agradas. Se somente não fosses precisa em mim, eu invocava-te.

Mas não, eu preciso de ti, e , como tal, não te quero. Significas que te preciso, e eu não suporto. Sussurras-me, estrondosamente, que também não queres ser crucial. Mas são meras palavras... Que o sopro... Também leva...

domingo, 20 de fevereiro de 2011


Os meus olhos já não brilham...

A minha mente está longe,

O meu sorriso foi esquecido

E o meu silêncio fala



Fala mais alto que a razão,

Porque o meu Silêncio

É o meu sentimento

sexta-feira, 25 de junho de 2010


amo as minhas visoes e os meus sonhos como se eles fossem as crianças da minha alma, os planos das minhas maiores realizações .

segunda-feira, 21 de junho de 2010

amor próprio.

perdi-o em vielas,achei-o em janelas;
julguei-o por pessoas,umas más e outras boas;
quis-o por umas horas,perdi-o nas demoras;
chamei-o em segredo,pisei-o sem medo;
perdi-o em vielas,encontrei-o em janelas...

quarta-feira, 16 de junho de 2010



sem olhar rumo à estrada, segui caminho;
sem me calçar, sai à rua;
sem ver o céu estrelado, sabia que era noite;
sem me vestir, debrucei-me sobre a janela;
sem ver o sol, sabia que um dia luminoso me esperava;
e em tempos, sem me ver, via-te a ti.

p.s. : são as costuras da vida e do sentimento.

naquele dia nem me sentei, suspirei por entre olhares e... a minha mente tomou o meu corpo, fiquei apática. ali estava, tudo, nu à minha frente, sem espinhas, sem ossos e fui eu que o fiz com as minhas próprias mãos. e quando me mentalizei disso... veio todo o meu mundo atrás, chega-te para lá, CULPA .

terça-feira, 15 de junho de 2010

estado de espírito


perdi o rumo ao que está certo ou errado, ao que é banal ou especial, ao que amo ou que não gosto. perdi-me a mim. por entre o vento que deixei penetrar perante a minha própria pele, e o calor humano que aceitei na inocência da sua pureza.

a verdade nua e crua.


porque fui eu, no meio do meu próprio sufocar, que disse "Chega". Eram muitos os gritos dentro de mim, demasiados. perdi o que mais de certo tinha, o amor por mim. arrancaste-o de mim lentamente, como uma breve passagem da Primavera para o Verão. e se voltei atrás tantas vezes foi por amor, e nada mais. deitada, a minha própria vergonha destruía a minha vontade e o meu corpo. na rua, o vento levava tudo o que tinha de bom. era a sensação de nudez completa, vazio e frio. que deixaste ficar, e nem te apercebes. porque EU SEI que perdi alguém, eu SEI disso. mas também sei, melhor que ninguém, e melhor que tu, que por muita saudade que permaneça, eu fi-lo por mim. não quero provas de amor após a minha destruição, quero-te a ti. e tu?? não sei onde andas, mas ainda não voltaste.